Manometria esofágica

A Manometria esofágica é um procedimento que mede a força e a função dos músculos do esôfago – órgão que conduz o alimento em direção ao estômago.

Além disso, é pré-requisito para realização do exame de pHmetria esofágica de 24 horas, uma vez que define o local para posicionamento da sonda de pHmetria. Para sua realização, é imprescindível resultado de exame de endoscopia digestiva alta recente (realizada há menos de dois anos).

Jejum de 8 horas (inclusive de líquidos) - em alguns casos, recomenda-se jejum mais prolongado (por exemplo, pessoas com megaesôfago);

Não é realizada sedação durante o exame, aplica-se apenas pomada anestésica local na narina. Portanto, não é necessário trazer acompanhantes;

Medicamentos de uso contínuo podem ser tomados com pequena quantidade de água, exceto medicamentos para diabetes, os quais devem ter sua dose ajustada por conta do jejum;

Suspender as medicações usadas para suprimir a acidez do estômago (exemplos: ranitidina, omeprazol, etc) 7 dias antes do exame; medicações procinéticas (domperidona, bromoprida e etc) devem ser suspensas 48 horas antes do exame e as medicações antiácidas (hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e etc) devem ser suspensas 24 horas antes do exame.

A manometria esofágica dura cerca de 20 minutos. Após uma das narinas ser anestesiada, é realizada a introdução de uma sonda flexível através desta narina pelo canal alimentar em direção ao estômago.

A sonda é então tracionada e adequadamente posicionada. Para avaliação do esôfago são administrados 10 goles de 5ml de água com intervalos de 30 segundos entre eles. Após a aquisição do exame, a sonda é retirada e o paciente pode retomar suas atividades normalmente.

Trata-se de um exame bastante seguro. Pode ser um pouco desconfortável no início, mas o paciente tende a se adaptar ao longo do exame. Entretanto, assim como todos os procedimentos podem ocorrer, em RARAS SITUAÇÕES, complicações, mesmo com médicos especializados e experientes e empregando-se os melhores cuidados. As principais complicações são: náuseas, vômitos, sangramento nasal, perfuração.

Avaliar doença do refluxo gastroesofágico, dificuldade de engolir, dor torácica de causa não cardíaca, entre outras condições.

pHmetria esofágica

A pHmetria esofágica é um procedimento utilizado para avaliar a doença do refluxo gastroesofágico.

Este procedimento avalia informações sobre o pH esofágico durante o período de monitorização, geralmente próximo de 24 horas.

Jejum de 8 horas (inclusive de líquidos) - em alguns casos, recomenda-se jejum mais prolongado (por exemplo, pessoas com megaesôfago);

Exame é realizado em 2 (dois) dias consecutivos (o equipamento é colocado no dia agendado e o paciente tem de retornar no dia seguinte para retirada do mesmo);

Recomenda-se estar de banho tomado antes do exame, pois não poderá se banhar durante a monitorização. Mulheres devem vir com roupas de 2 peças (evitar vestidos);

Suspender as medicações usadas para suprimir a acidez do estômago (exemplos: ranitidina, omeprazol, etc) 7 dias antes do exame; medicações procinéticas (domperidona, bromoprida e etc) devem ser suspensas 48 horas antes do exame e as medicações antiácidas (hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e etc) devem ser suspensas 24 horas antes do exame.

Se você tiver dúvidas sobre outros medicamentos, converse com seu médico.

Uma das narinas é anestesiada com um lubrificante anestésico. Após, é realizada a introdução de uma sonda flexivel através desta narina pelo canal alimentar em direção ao estômago.

Em seguida, a extremidade distal da sonda é posicionada 5cm acima do esfíncter esofágico inferior, o qual normalmente contém o conteúdo gástrico. A outra extremidade da sonda é conectada a um gravador que é usado com uma alça sobre o ombro.

O exame utiliza sensores de pH que registram o refluxo de ácido do estômago para o esôfago. O paciente deve tentar realizar suas atividades normalmente durante o dia, incluindo as que podem desencadear os seus sintomas. Refeições regulares devem ser consumidas durante o teste. A não ingestão regular de alimentos pode prejudicar o resultado do exame.

Durante o exame, deverão ser realizadas algumas anotações relativas a horários de refeições, mudança de decúbito e sintomas relacionados a refluxo (queimação, dor no peito, tosse e etc).

O paciente retornará no dia seguinte para a remoção do cateter. Depois que é removido, o gravador é ligado a um computador para que os dados registados possam ser analisados.

Existem muito poucos efeitos secundários da monitorização do pH esofágico. Pode haver leve desconforto na região posterior da garganta, enquanto o cateter está no lugar. A grande maioria dos pacientes não tem nenhuma dificuldade para comer, dormir ou realizar suas atividades diárias.